Olá.
Já faz um tempinho que não conversamos...
Que tal pensar um pouco mais nas suas atitudes? Será que
está fazendo tudo o que poderia fazer? Será que você me ouve, toda vez que eu
te intuo?
Talvez você não tenha percebido, mas ontem (30/09/17) nós
conversamos...
Conversamos através da música, assistindo o primeiro dia da
2ª Semana Nacional de Arte Espírita no Teatro Municipal de Vila Velha -
Espírito Santo. O Grupo Amadeu (Com 'cuida de mim') e Denis Soares (com 'vem
comigo') cantaram músicas que falavam sobre mim, o protetor espiritual.
Espero que isso tenha feito você refletir e nos
reaproximarmos. Na sua infância, eu era muito mais presente, porém agora suas
experiências e conhecimentos colaboram para que você seja mais independente.
Mas não se esqueça de que basta me chamar através de uma prece, de um pedido de
ajuda e estaremos ligados.
Tenho um pedido a fazer pra você. Desperte na criança, no
jovem e no adulto, a sensibilidade de se conectar com seus próprios protetores.
Conto com você!
Bom trabalho!
Roberto, Seu amigo espiritual.
Protetor espiritual.
Nossas crianças e jovens, e até o público adulto, têm muitas
dúvidas sobre o assunto e, nada melhor que dar aquela
estudada no tema e aprofundar os conhecimentos.
Vídeo:
Músicas:
Do outro lado - Cd Pirlimpimpim - Júnior Vidal
Analgésico - Cd 2 Evangelizar é amar
Cuida de mim - Grupo Amadeu (ES)
Vem comigo - Denis Soares.
- Em O livro dos Espíritos temos as perguntas de 489 a 521.
A seguir:
489. Há Espíritos que se ligam a
um indivíduo em particular para o proteger?
— Sim,
o irmão espiritual; é o que chamais o bom Espírito ou
o bom gênio.
490. Que
se deve entender por anjo da guarda?
— O
Espírito protetor de uma ordem elevada.
491. Qual
a missão do Espírito protetor?
— A de um
pai para com os filhos: conduzir o seu protegido pelo bom caminho,
ajudá-lo com os seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, sustentar
sua coragem nas provas da vida.
492. O
Espírito protetor é ligado ao indivíduo desde o seu nascimento? — Desde o
nascimento até a morte, e frequentemente o segue depois da morte, na vida
espírita, e mesmo através de numerosas experiências corpóreas, porque
essas existências não são mais do que fases bem curtas da vida
do Espírito.
493. A
missão do Espírito protetor é voluntária ou obrigatória?
— O
Espírito é obrigado a velar por vós, porque aceitou essa tarefa, mas pode
escolher os seres que lhe são simpáticos. Para uns, isso é um prazer; para
outros, uma missão ou um dever.
493 – a)
Ligando-se a uma pessoa, o Espírito renuncia a proteger outros indivíduos?
— Não, mas
o faz de maneira mais geral.
494. O Espírito
protetor está fatalmente ligado ao ser que foi confiado à sua guarda?
—Acontece
frequentemente que certos Espíritos deixam sua posição pura cumprir
diversas missões, mas nesse caso são substituídos.
495. O Espírito
protetor abandona, às vezes, o protegido, quando este se mostra rebelde às suas
advertências?
— Afasta-se
quando vê que os seus conselhos são inúteis e que é mais forte a vontade
do protegido em submeter-se à influência dos Espíritos inferiores, mas não
o abandona completamente e sempre se faz ouvir. É o homem quem lhe fecha
os ouvidos. Ele volta, logo que chamado.
Há uma doutrina que
deveria converter os mais incrédulos, por seu encanto e por sua doçura: a
dos anjos da guarda. Pensar que tendes sempre ao vosso lado seres que vos
são superiores, que estão sempre ali para vos aconselhar, vos sustentar,
vos ajudar a escalar a montanha escarpada do bem, que são amigos mais
firmes e mais devotados que as mais íntimas ligações que se possam
contrair na Terra, não é essa uma ideia bastante consoladora? Esses seres
ali estão por ordem de seu Deus, que os colocou ao vosso lado; ali estão
por seu amor, e cumprem junto a vós todos uma bela, mas penosa missão.
Sim, onde quer que estiverdes, vosso anjo estará convosco: nos cárceres,
nos hospitais, nos antros do vício, na solidão, nada vos separa
desse amigo que não podeis ver, mas do qual vossa alma recebe os mais
doces impulsos e ouve os mais sábios conselhos. Ah!, por que não
conheceis melhor esta verdade? Quantas vezes ela vos ajudaria nos momentos
de crise; quantas vezes ela vos salvaria dos maus Espíritos! Mas no dia
decisivo este anjo de bondade terá muitas vezes de vos dizer: “Não te
avisei disso? E não a fizeste! Não te mostrei o abismo? E nele te
precipitaste! Não fiz soar na tua consciência a voz da verdade, e não
seguiste os conselhos da mentira?”. Ah!, interpelai vossos anjos da
guarda, estabelecei entre vós e eles essa terna intimidade que reina entre
os melhores amigos! Não penseis em lhes ocultar nada, pois eles são os
olhos de Deus e não os podeis enganar! Considerai o futuro; procurai
avançar nesta vida, e vossas provas serão mais curtas, vossas existências
mais felizes. Vamos, homens, coragem! Afastai para longe de vós, de uma
vez por todas, preconceitos e segundas intenções! Entrai na nova via que
se abre diante de vós, marchai,marchai! Tendes guias, segui-os; a meta não vos
pode faltar porque essa meta é o próprio Deus.
Aos que pensassem
que é impossível a Espíritos verdadeiramente elevados se restringirem a uma
tarefa tão laboriosa e de todos os instantes, diremos que influenciamos as
vossas almas, embora estando a milhões de léguas de distância: para nós o
espaço não existe, e mesmo vivendo em outro mundo os nossos Espíritos,
conservam sua ligação convosco. Gozamos de faculdades que não podeis
compreender, mas estais certos de que Deus não vos impôs uma tarefa acima de
vossas forças, nem vos abandonou sozinhos sobre a Terra, sem amigos e sem
amparo.
Cada anjo da guarda tem o
seu protegido e vela por ele como um pai vela pelo filho. Sente-se
feliz quando o vê no bom caminho; chora quando os seus conselhos são
desprezados.
Não temais
fatigar-nos com as vossas perguntas; permanecei, pelo contrário, sempre em
contato conosco: sereis então mais forte e mais felizes. São essas comunicações
de cada homem com seu Espírito familiar que fazem médiuns a todos os homens,
médiuns hoje ignorados, mas que mais tarde se manifestarão, derramando-se como
um oceano sem bordas para fazer refluir a incredulidade e a ignorância. Homens
instruídos, instruí; homens de talento, educai vossos irmãos. Não sabeis que a
obra assim realizais: é a do Cristo, a que Deus vos impõe. Por que Deus vos
concedeu a inteligência e a ciência, senão para as repartirdes com vossos
irmãos, para os adiantar na senda da ventura e da eterna bem aventurança? São
Luis, Santo Agostinho.
Comentário de Kardec: A doutrina dos anjos da guarda, velando pelos protegidos apesar da
distância que separa os mundos, nada tem que deva surpreender, pelo contrário,
é grande e sublime. Não vemos sobre a Terra um pai velar pelo filho,
ainda que esteja distante, e ajuda-lo com seus conselhos através da
correspondência? Que haveria de admirar em que os Espíritos possam
guiar, de um mundo ao outro, os que tomaram sob sua proteção, pois se, para
eles, a distância que separa os mundos é menor que a que divide os continentes da
Terra? Não dispõem eles do fluido universal que liga a todos os mundos e os
torna solidários, veículo imenso da transmissão do pensamento, como o ar é para
nós o veículo da transmissão do som?
496.
O Espírito que abandona o seu protegido, não mais lhe fazendo o bem, pode
fazer-lhe mal?
—
Os bons Espíritos jamais fazem o mal; deixam que o façam os que lhes tomam o
lugar, e então acusais a sorte pelas desgraças que vos oprimem, enquanto a
falta é vossa.
497. O Espírito
protetor pode deixar o seu protegido à mercê de um Espírito que o quisesse mal?
— Existe a união
dos maus Espíritos para neutralizar a ação dos bons, mas, se o protegido
quiser, dará toda força ao seu bom Espírito. Esse talvez encontre, em
algum lugar, uma boa vontade a ser ajudada, e a aproveita, esperando o
momento de voltar junto ao seu protegido.
498. Quando o
Espírito protetor deixa o seu protegido se extraviar na vida, é por impotência
para enfrentar os Espíritos maléficos?
— Não é por
impotência, mas porque ele não o quer: seu protegido sai das provas mais
perfeito e instruído, e ele o assiste com os seus conselhos, pelos bons
pensamentos que lhe sugere, mas que infelizmente nem sempre são ouvidos.
Não é senão a fraqueza, o desleixo ou o orgulho do homem que dão força aos
maus Espíritos. Seu poder sobre vós só provém do fato de não lhes opordes
resistência.
499.0 Espírito está
constantemente com o protegido? Não existe alguma circunstância em que, sem o
abandonar, o perca de vista?
— Há
circunstâncias em que a presença do Espírito protelar não é necessária,
junto ao protegido.
500. Chega um
momento em que o Espírito não tem mais necessidade do anjo da guarda?
— Sim, quando se
torna capaz de guiar-se por si mesmo, como chega um momento em que o
estudante não mais precisa de mestre. Mas isso não acontece na Terra.
501. Por que a
ação dos Espíritos em nossa vida é oculta, e por que, quando eles nos protegem,
não o fazem de maneira ostensiva?
Se contásseis
com o seu apoio, não agiríeis por vós mesmos e o vosso Espírito não
progrediria. Para que ele possa adiantar-se, necessita de experiência e
em geral é preciso que adquira à sua custa; é necessário que exercite as
suas forças, sem o que seria como uma criança a quem não deixam andar
sozinha. A ação dos Espíritos que vos querem bem é sempre de maneira a vos
deixar o livre-arbítrio, porque se não tivésseis responsabilidade não vos
adiantaríeis na senda que vos deve conduzir a Deus. Não vendo quem
o ampara, o homem se entrega às suas próprias forças; não obstante, o
seu guia vela por ele e de quando em quando o adverte do perigo.
502. O Espírito
protetor que consegue conduzir o seu protegido pelo bom caminho experimenta com
isso algum bem para si mesmo?
— É um mérito
que lhe será levado em conta, seja para o seu próprio adiantamento, seja para
sua felicidade. Ele se sente feliz quando vê os seus cuidados coroados de
sucesso; é para ele um triunfo, como um preceptor triunfa com os sucessos
do seu discípulo.
502 – a) É ele
responsável quando não o consegue?
— Não,
pois fez o que dele dependia.
503. O
Espírito protetor que vê o seu protegido seguir um mau caminho, apesar dos seus
avisos, não sofre com isso e não vê, assim, perturbada a sua felicidade?
— Sofre
com os seus erros e os lamenta mas essa aflição nada tem das angústias da
paternidade terrena, porque ele sabe que há remédio para o mal, e que o
que hoje não se fez, amanhã se fará.
504. Podemos
sempre saber o nome do nosso Espírito protetor ou anjo da guarda?
— Como
quereis saber nomes que não existem para vós? Acreditais, então, que só
existem os Espíritos que conheceis?
504 – a) Como
então o invocar, se não o conhecemos?
— Dai-lhe
o nome que quiserdes, o de um Espírito superior pelo qual tendes simpatia
e veneração; vosso protetor atenderá a esse apelo, porque todos os bons
Espíritos são irmãos e se assistem mutuamente.
505. Os
Espíritos protetores que tomam nomes comuns são sempre os de pessoas que
tiveram esses nomes?
— Não, mas
Espíritos que lhes são simpáticos e que, muitas vezes, vêm por sua ordem.
Necessitais de um nome: então, eles tomam um que vos inspireconfiança. Quando
não podeis cumprir pessoalmente uma missão, enviais alguém de vossa
confiança que age em vosso nome.
506. Quando
estivermos na vida espírita reconheceremos nosso Espírito protetor?
— Sim,
pois frequentemente o conhecestes antes da vossa encarnação.
507. Os
Espíritos protetores pertencem todos à classe dos Espíritos superiores? Podem
ser encontrados entre os da classe média? Um pai, por exemplo, pode tornar-se
Espírito protetor de seu filho?
— Pode,
mas a proteção supõe um certo grau de elevação, e um poder e uma virtude a
mais, concedidos por Deus. O pai que protege o filho pode ser assistido por um
Espírito mais elevado.
508.
Os Espíritos que deixaram a Terra em boas condições podem
sempre proteger os que os amaram e lhes sobreviveram?
— Seu poder é
mais ou menos restrito; a posição em que se encontram não lhes permite
inteira liberdade de ação.
509. Os homens
no estado selvagem ou de inferioridade moral têm igualmente seus Espíritos
protetores, e nesse caso esses Espíritos são de uma ordem tão elevada como os
dos homens adiantados?
— Cada homem tem
um Espírito que vela por ele, mas as missões são relativas ao seu objeto. Não
dareis a uma criança que aprende a ler um professor de filosofia. O
progresso do Espírito familiar segue o do Espírito protegido. Tendo um
Espírito superior que vela por vós, podeis também vos tornardes o protetor
de um Espírito que vos seja inferior, e o progresso que o ajudardes a fazer
contribuirá para o vosso adiantamento. Deus não pede ao Espírito mais do
que aquilo que a sua natureza e o grau a que tenha atingido possam
comportar.
510. Quando o
pai que vela pelo filho reencarna, continua ainda a velar por ele?
— Isso é mais
difícil, mas ele pede, num momento de desprendimento, que um Espírito
simpático o assista nessa missão. Aliás, os Espíritos não aceitam senão as
missões que podem cumprir até o fim.
O Espírito encarnado,
sobretudo nos mundos onde a existência é material, é demasiado sujeito ao
corpo para poder devotar-se inteiramente a outro, ou seja, assisti-lo
pessoalmente. Eis porque os não suficientemente elevados estão sob a
assistência de Espíritos que lhes são superiores, de tal maneira que, se
um faltar, por um motivo qualquer, será substituído por outro.
511. Além do
Espírito protetor, um mau Espírito é ligado a cada indivíduo com o fim de
impulsioná-lo ao mal e de lhe propiciar uma ocasião de lutar entre o bem e o
mal?
— Ligação não é
bem o termo. É bem verdade que os maus Espíritos procuram desviar o homem
do bom caminho quando encontra ocasião, mas quando um deles se liga a um
indivíduo o faz por si mesmo, porque espera ser escutado; então haverá
luta entre o bom e o mau e vencerá aquele a cujo domínio o homem se
entregar.
512. Podemos
ter muitos Espíritos protetores?
— Cada
homem tem sempre Espíritos simpáticos, mais ou menos elevados, que lhe
dedicam afeição e se interessam por ele, como há, também, os que o assistem no
mal.
513. Agem
os Espíritos simpáticos em virtude de uma missão?
—Às vezes
podem ter uma missão temporária, mas em geral são apenas solicitados pela
similitude de pensamentos e de sentimentos, no bem como
no mal.
513 – a)
Parece resultar daí que os Espíritos simpáticos podem ser bons ou maus?
— Sim,
o homem encontra sempre Espíritos que simpatizam com ele qualquer que seja o seu
caráter.
514. Os
Espíritos familiares são a mesma coisa que os Espíritos Simpáticos ou os
Espíritos protetores?
— Há
muitas gradações na proteção e na simpatia. Dai-lhes os nomes que
quiserdes. O Espírito familiar é antes de tudo o amigo da casa.
Comentário de Kardec: Das
explicações acima e das observações feitas sobre a natureza dos Espíritos que
se ligam ao homem podemos deduzir o seguinte:
O
Espírito protetor, anjo da guarda ou bom gênio, é aquele que tem por missão
seguir o homem na vida e o ajudar a progredir. É sempre de uma natureza
superior à do protegido.
Os
Espíritos familiares se ligam a certas pessoas por meio de laços mais ou menos
duráveis, com o fim de ajudá-las na medida de seu poder, frequentemente
bastante limitado. São bons, mas às vezes pouco adiantados e mesmo levianos,
ocupam-se voluntariamente de pormenores da vida íntima e só agem por ordem ou
com permissão dos Espíritos protetores.
Os
Espíritos simpáticos são os que atraímos a nós por afeições particulares e uma
certa semelhança de gostos e de sentimentos, tanto no bem como no mal. A
duração de suas relações é quase sempre subordinada às circunstâncias.
O
mau gênio é um Espírito imperfeito ou perverso que se liga ao homem com o fim
de o desviar do bem, mas age pelo seu próprio impulso e não em virtude
de uma missão. Sua tenacidade está na razão do acesso mais fácil ou
mais difícil que encontre. O homem é sempre livre de ouvir a sua voz ou de a
repelir.
515. Que
se deve pensar dessas pessoas que parecem ligar-se a certos indivíduos para
levá-los fatalmente à perdição ou para guiá-los no bom caminho?
— Algumas
pessoas exercem um efeito sobre outras, uma espécie de fascinação que parece
irresistível. Quando isso acontece para o mal são maus Espíritos, de que
se servem outros maus Espíritos, para melhor subjugarem as suas vítimas.
Deus pode permiti-lo para vos experimentar.
516. Nosso
bom e nosso mau gênios poderiam encarnar-se para nos acompanharem na vida de
maneira mais direta?
— Isso acontece
algumas vezes, mas frequentemente, também,
eles encarregam dessa missão outros espíritos encarnados
que lhes são simpáticos.
517. Há Espíritos que
se ligam a toda uma família para protegê-la?
—Alguns Espíritos se
ligam aos membros de uma mesma família, que vivem juntos e são unidos por
afeição, mas não acrediteis em Espíritos protetores do orgulho das raças.
518. Sendo os
Espíritos atraídos aos indivíduos por simpatia, serão igualmente a reuniões de
indivíduos, por motivos particulares?
— Os Espíritos
vão de preferência aonde estão os seus semelhantes, pois nesses lugares
podem estar à vontade e mais seguros de ser ouvidos. O homem atrai os
Espíritos em razão de suas tendências, quer esteja só ou constitua um todo
coletivo, como uma sociedade, uma cidade ou um povo. Há, pois,
sociedades, cidades e povos que são assistidos por Espíritos mais ou menos
elevados, segundo o seu caráter e as paixões que os dominam. Os Espíritos
imperfeitos se afastam dos que os repelem e disso resulta que
o aperfeiçoamento moral de um todo coletivo, como o dos indivíduos, tende
a afastar os maus Espíritos e a atrair os bons, que despertam e mantêm
o sentimento do bem nas massas, da mesma maneira por que outros
podem insuflar-lhes as más paixões.
519. As
aglomerações de indivíduos, como as sociedades, as cidades, as nações têm o
seus Espíritos protetores especiais?
— Sim, porque
essas reuniões são de individualidades coletivas que marcham para um
objetivo comum e têm necessidade de uma direção superior.
520. Os
Espíritos protetores das massas são de natureza mais elevada que a dos que se
ligam aos indivíduos?
— Tudo é
relativo ao grau de adiantamento das massas como dos indivíduos.
521. Alguns
Espíritos podem ajudar o progresso das Artes, protegendo os que delas se
ocupam?
— Há
Espíritos especiais e que assistem aos que os invocam, quando os julgam dignos;
mas que quereis que eles façam com os que creem ser o que não são? Eles
não podem fazer ver os cegos nem ouvir os surdos.
Comentário de Kardec: Os antigos haviam feito desses Espíritos divindades especiais. As Musas
eram a personificação alegórica dos Espíritos protetores das Ciências e das
Artes, como designavam pelos nomes de lares e penates os Espíritos protetores
da família. Entre os modernos, as artes, as diferentes indústrias, as cidades,
os países têm também seus patronos ou protetores, que são os Espíritos
superiores, mas sob outros nomes.
Cada
homem tendo os seus Espíritos simpáticos, disso resulta que em todas
as coletividades a generalidade dos Espíritos simpáticos está em
relação com a generalidade dos indivíduos; que os Espíritos estranhos são para
elas atraídos pela identidade de gostos e de pensamentos; em uma palavra, que
essas aglomerações, tão bem como os indivíduos, são mais ou menos bem
envolvidas, assistidas e influenciadas segundo a natureza dos pensamentos da
multidão.
Entre
os povos, as causas de atração dos Espíritos são os costumes, os hábitos, o
caráter dominante, as leis, sobretudo, porque o caráter da nação se reflete nas
suas leis. Os homens que fazem reinar a justiça entre eles combatem a
influência dos maus Espíritos. Por toda parte onde a lei consagra as coisas
injustas, contrárias à Humanidade, os bons Espíritos estão em minoria e a massa
dos maus, que para ali afluem, entretém a nação nas suas idéias e paralisam as
boas influências parciais, que ficam perdidas na multidão, como espigas
isoladas em meio de espinheiros. Estudando-se os costumes dos povos, ou de
qualquer reunião de homens, é fácil, portanto, fazer ideia da população oculta
que se imiscui nos seus pensamentos e nas suas ações.
Aula sobre espírito protetor para crianças de 5,6 anos (ou 7 e 8 adaptada)
1 – Prece
2 – Escolher: 1
pirulito ou 1 pedaço de fruta?
3 – Como você fez essa escolha?
Pelo que é mais gostoso ou o que você gosta mais?
Se fosse por nós só faríamos o que é mais gostoso
ou mais fácil de fazer né?
3 – Frases
nas paredes como:
Já fez o dever
de casa? Tomou banho? Já escovou os dentes? Aconteceu alguma coisa? Por que
você ainda não arrumou sua cama? Vai brincar com seus brinquedos e larga esse vídeo
game!
Quem costuma falar isso pra gente?
Por quê?
A nossa mãe ou nosso pai nos querem bem, protegidos
e seguros porque eles nos amam e querem o nosso bem.
4 - Sabem que
a gente tem uma outra pessoa que também nos quer bem?
Ouvir a
música analgésico, evangelizar é amar – ou ver o vídeo.
5 – Quem é essa pessoa?
6 – Vamos ouvir outra música?
- Do outro lado
, Jr Vidal
7 – Quem é esse nosso amigo?
Falar do protetor espiritual; nosso amigo e que nos
dá o devido espaço se nós nos afastarmos dele e sempre à disposição quando
precisamos. São espíritos normalmente mais evoluídos que nós e com quem combinamos
a encarnação.
8 – Responder todas as perguntas das crianças
relativas ao tema e fazer a prece.
Se você conhece alguma dinâmica, aula, vídeo ou música com esse tema, pedimos a sua ajuda para que possamos compilar o máximo de informações possíveis para ajudar outros amigos evangelizadores a trabalhar com o tema. Apresente sua sugestão aqui mesmo nos comentários ou em nossa página no face ( https://www.facebook.com/petalassemeandocomjesus/).
Grande abraço!