Projeto - Olimpíadas dos sentimentos

Um dos nossos objetivos nas aulas de evangelização é associar comportamentos aprendidos na casa espírita à realidade do dia a dia. Como estamos no mês das olimpíadas, podemos nos utilizar do ‘espírito olímpico’ e trabalhar algumas ideias.

Uma ideia que tivemos logo no início das Olimpíadas foi fazer um cartaz com corações entrelaçados, como símbolo dos nossos jogos. Dentro desses aros, há corações menores com um sentimento escrito dentro de cada um, e esses têm ligação com os jogos olímpicos: paz, respeito, amizade, honestidade, solidariedade.

Também foi feita uma tocha olímpica de cartolina para representar a abertura dos jogos.

Apenas os aros estavam visíveis em primeiro lugar.

A evangelizadora, antes de todos chegarem, esconde embaixo das cadeiras os corações com os sentimentos para depois as crianças procurarem.

Depois que todos estiverem no salão/sala, perguntar a eles se notaram algo diferente na sala. Falar dos aros de coração e das olimpíadas. Dizer também que os esportes que serão desenvolvidos têm ligação com algumas ideias que estão escondidas pela sala. Eles procuram os corações com os sentimentos e os colam no cartaz.

A evangelizadora declara os jogos abertos. Nesse instante entra uma criança com uma réplica de tocha e a coloca num local de destaque.

Então damos início aos jogos...

 

Haverá cinco jogos como representantes de cada um desses sentimentos:

Honestidade – jogo do ovo na colher

Cada criança fica com uma colher na boca com um ovo cozido sobre ela. Serão dois grupos de jogadores. Uma fila espaçada com grupos de 3 crianças . Para vencer a criança tem de passar o ovo da sua colher para a do amigo sem colocar a mão. E assim até chegar no terceiro que caminha até uma parede/linha e volta passando novamente o ovo pela colher dos demais participantes.

Respeito – dança das cadeiras

Coloca-se uma cadeira a menos que o número de participantes e alguém controla a música para que, quando ela parar, as pessoas que estarão andando à sua volta se sentem. Restando uma de pé. Assim continua até restar uma cadeira e dois participantes. O que se sentar primeiro ganha. Deve-se respeitar quando o outro se sentar e ele permanecer de pé.

Paz – Uma música soa, os participantes começam a dançar; quando a música para, cada pessoa abraça a outra. A música continua, os participantes começam a dançar, se quiserem, podem dançar com o companheiro. Na seguinte vez que a música parar, se abraçam três pessoas.  Na próxima 4 e daí por diante... O abraço vai ficando cada vez maior até chegar a um grande abraço final.

Amizade – Amarram-se os pés de duplas de crianças que terão que rodear alguns obstáculos para ir até a linha de chegada. O 1º que chegar e não derrubar os obstáculos ganha. Nesse caso um ajuda o outro e juntos superarem alguns problemas no caminho.

Solidariedade – Jogo da vida (esse é mais elaborado porque é a culminância de todo o trabalho das olimpíadas)

As crianças se dividirão em duplas.

Os menores poderão ficar com os pais ou com crianças maiores.

Levar números (1,2,3,4...) em papel fechado para sortear a ordem em que eles vão andar no caminho de perguntas.

A dupla joga o dado, mas não anda. Escolhe um envelope na parede e a tia vai até lá e lê a pergunta pra dupla responder. Se responder certo, anda o número de casas que caiu no dado. Se não responder, permanece no lugar e pergunta-se se outra dupla sabe responder. Se outra dupla ajudar, as duas duplas andam uma casa e passa-se a vez pra dupla seguinte. Assim , se a dupla não acertar 2 vezes seguidas, paga uma prenda pra poder andar o número que caiu no dado.

Algumas ‘casas’ terão uma marca dentro dela e se alguma dupla cair lá paga uma prenda.

A dupla que não quiser pagar a prenda permanece no mesmo lugar até sair uma pergunta que ele saiba responder.

Assim vai até a 1ª dupla chegar ao final do caminho.

Sentar com todos no chão e explicar...

Assim é nossa vida: temos várias chances que Deus nos dá, mas podemos escolher o que fazer: pagar uma prenda ou ficar no mesmo lugar, parado, até fazermos a escolha certa. Nunca regredimos, sempre evoluímos. Cada um no seu ritmo. Uns chegam na frente, outros demoram um pouco mais. Mas todos um dia serão espíritos celestiais. Todos ganham porque Deus é um pai de infinito amor.

Depois entregar uma medalha (feita com um bombom serenata) a cada um. Todos venceremos ao final.